A Literatura Angolana de língua portuguesa pós-colonial, que comporta nexos fortes com as tradições orais africanas, atualiza o instrumento escrita conquistado, e aplica a esse novo-velho instrumento procedimentos característicos da oralidade, como ‘os gestos’, ‘os sons’, ‘ as danças’. Examina-se a partir da leitura-escritura do angolano Manuel Rui, a captura de insinuações e incitações da fala à escrita como mecanismo de legitimação das estórias angolanas. Os processos de (re)configuração da identidade estão à frente desse mecanismo e se conduzem para escrita, difundindo as vozes presentes na milenar arte da oralidade.
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