Este trabalho pretende discutir como as imagens de um Brasil high-tech vêm sendo redesenhadas performaticamente em narrativas de ficção científica. Utilizaremos a imagem do ciborgue brasileiro, presente nas obras Santa Clara Poltergeist, Matacão: uma lenda tropical e O fruto maduro da civilização, como uma metáfora operatória para pensar as tensões emergentes a partir da simbiose homem/máquina no denominado “Terceiro Mundo”. Por fim, demonstraremos como, através da invenção e do artifício, esses textos nos ajudam a reelaborar um lugar teórico de desconstrução dos discursos hegemônicos que legislam sobre as produções culturais e simbólicas da “periferia”.
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